A máquina fotográfica não lhe faz justiça
Uma destas noites fomos visitar o Alcazar. Por ocasião de uma exposição sobre um sábio árabe do século XIV, foi decidido abrir o palácio a visitas nocturnas. Não se vêem todas as salas, por isso é claro que temos de lá voltar, mas valeu a pena pela experiência única de ver aqueles fabulosos salões muedjares iluminados. Não há palavras que descrevam a magnificência dos tectos em madeira e ouro, dos estuques rendilhados, das paredes revestidas a azulejos coloridos, dos arcos de portas e janelas que se sucedem harmoniosamente, dos odoríficos jardins. E infelizmente as fotografias também não lhe fazem justiça: o giraldino diz que a máquina se baralha com tantas luzes, cores e linhas. Fica aqui a intenção e o convite: venham cá vê-lo pessoalmente.
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