Domingo cultural
Aqui já começa a estar calorzinho. Mas como só aperta lá mais para a tarde, os Domingos de manhã são bons para dar umas voltinhas. Ontem fomos então ao Museu de Belas Artes, que é aqui ao virar da esquina (uma das coisas que eu adoro em morar aqui é como tudo está ao alcance de um passeiozinho a pé), ver a colecção principal e a exposição temporária com as obras primas de um museu napolitano. Aqui o museu sevilhano não é aconselhável a alérgicos a arte sacra. Mas é extraordinário. Para já é enorme. Salas e mais salas, corredores, escadarias, repletas de quadros. Depois o próprio edifício (talvez o plural fosse mais indicado, porque o museu ocupa vários antigos conventos) é magnífico, com vários pátios ajardinados, painéis de aulejos, tectos mudejares em madeira. Até uma das antigas igrejas é usada como sala de exposição, com os quadros de maior dimensão a par de coloridos frescos nas colunas e na cúpula. Deslumbrante.
Ao Domingo há ainda um atractivo adicional: no largo em frente uma dezenas de artistas expõe as suas obras para serem adquiridas pelos amantes de arte. E há alguns quadros realmente interessantes.
Uma outra constatação: o museu estava cheio de gente. Está bem que Sevilha é uma cidade turística e que a entrada é grátis para cidadãos europeus. Mas a exposição temporária estava a abarrotar de autóctenes. Modéstia à parte, conheço bem os museus portugueses e garanto que não há comparação possível... Isto é mesmo um outro nível de civilização...
1 comentário:
isto não é bem um comentário, é mais OK subscrevo pois tambem o vi e claro q confirmo e arte sacra tem q ser pois em determinada época só a igreja, ou os governos q a sustentavam tinham poder económico para pagar aos artistas, algumas excepções ver o m/blogue
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