Mês e meio aqui e já tivemos de chamar os bombeiros...
Hoje tivemos uma aventura. Meio sonolentos e entorpecidos com o calor, saímos de casa para ir ao mercado e deixámos a chave na fechadura. Do lado de dentro, claro. Socorrendo-nos do facto que a nossa senhoria vive na mesma rua, interrompemos-lhe o sossego matinal para nos vir trazer a chave sobressalente. Mas claro que as fechaduras não abrem com duas chaves inseridas. Seguiu-se um périplo pelas lojas da vizinhança em busca de uma escada para invadirmos a nossa própria casa de janela. Foi infrutífero. O escadote mais alto ainda ficava a uns bons metros da varanda.
Foi então que a giraldina avistou um carro da polícia e o giraldino usou dos seus dotes linguísticos para explicar o problema ao cívico. Este foi muito prestável e solicitou a presença dos bombeiros, avisando-nos que teríamos de pagar o serviço. Pouco tempo depois chega o carro dos bombeiros, com meia dúzia de latagões de botas cardadas e capacete reluzente. Isto aqui só pode ser bombeiro quem tem pelo menos 1 metro e noventa e um corpanzil de atleta. Não há cá os patuscos voluntários barrigudos de bigode...
Em menos de cinco minutos os valorosos rapazes enconstaram uma escada à varanda, empurraram a porta da varanda e entregaram as chaves de casa aos giraldinos. O gato é que se assustou de ver entrar pela casa adentro uma trupe de indivíduos uniformizados e escondeu-se debaixo da cama. Mas já está recuperado da provação e de volta aos bons velhos hábitos das sestas prolongadas.
Agora nós estamos à espera da conta...
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