Mediterrâneo
Ontem, numa noite cálida (estavam cerca de 30 graus) fomos ver um concerto nocturno nos Jardins do Real Alcázar. Foi uma experiência inolvidável. A mescla entre as sonoridades al-andalusas tocadas pelos Chekara, a noite quente, o céu estrelado e o aroma a flor de laranjeira retrata fielmente tudo o que Sevilha nos pode proporcionar.
Os sons produzidos pelo alaúde, a cítara, o violino, a percussão e as belíssimas vozes entoando tradicionais canções al-andalusas transportam-nos imediatamente para o espaço mediterrânico de encontro de culturas de que Sevilha é um extraordinário exemplo. Só quem nunca ouviu esta música não se recordou imediatamente do Flamenco e do Fado enquanto expressões musicais fruto deste mesmo espaço de confluência entre a Europa, o Norte de África e o Próximo Oriente.
Em Sevilha esta proximidade cultiva-se, o que não acontece noutras realidades peninsulares.
1 comentário:
mas q sorte têem os giraldinos, e este capacete é o antecessor das burcas?
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